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RAÇAS EUROPÉIAS DE CORTE PUROS - RED ANGUS

RED ANGUS
HERDEIRO, Red Angus, genética ABN .


HISTORIA:
A origem da raça Angus é a Escócia e seu nome foi tomado dos condados onde começou o seu desenvolvimento: Aberdeen e Angus.
O primeiro a chegar no Brasil foi o touro Menelik, em 1906, da criação de Felix Buxareo y Oribe, do Uruguai. O touro foi importado por Leonardo Collares Sobrinho, de Bagé, município situado na Fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Oito anos depois, o Visconde Ribeiro Magalhães importou cinco matrizes da Inglaterra, sendo ele também a registrar o primeiro produto nacional. Influenciada pelo desenvolvimento atingido nos países do Prata, a raça Angus se expandiu rapidamente no Rio Grande do Sul, como demonstram os registros PO e PPC, e o sucesso da comercialização de reprodutores machos e fêmeas.
Caracteristicas:
• Precocidade sexual
• Rusticidade
• Fertilidade
• Carne inigualável
• Facilidade de parto
A pelagem vermelha contribuiria para essa característica. As pesquisas mostram que a coloração vermelha é mais resistente aos carrapatos e resiste melhor ao calor.
A raça Red Angus apresenta maior resistência a enfermidades e a sua grande adaptabilidade ao solo brasileiro, seja seco ou alagadiço, regiões acidentadas ou planas, em pastagens ricas ou pobres, permite que produzam e desmamem bezerros sadios e fortes.
Novilho precoce
Os bezerros Angus nascem pequenos, mas ganham peso rapidamente. É comum verificarem-se animais em plena produção com 14 a 15 meses de idade. Entre 18 e 20 meses, o macho chega a pesar em média 450 kg(30@), em condições ótimas para abate.

RAÇAS EUROPÉIAS DE CORTE PUROS - PIEMONTÊS

PIEMONTÊS


Libro POI  _ Apil Agropec. Ltda 
HISTORIA:
O gado Piemontês é originário da região alpina do norte da Itália denominada Piemontês; uma região naturalmente isolada pelo Alpes.
O Piemontês brasileiro começou a partir de uma importação de animais da Itália para a região de Araçatuba em 1974.

CARACTERISTICAS:
• Precocidade
• Alta conversão alimentar
• Produz carne com baixo teor de gordura
• Dupla musculatura, com ossos e pele fina.
• Melhor rendimento de carcaça

Produção leiteira média de 2.500 kg de leite por ano podemos citar, alguns queijos famosos produzidos com este leite, tais como: Bra e Castelmagno,Murozzano e o Raschera.
Os machos chegam a pesar em média entre 750 kg (50@) e 900 kg (60@) e as Fêmeas entre 450(30@) e 600 kg (40@).

Novilho Precoce:

Os bezerros de piemontês nascem com aproximadamente 42 kg (2,8@), mas ganham peso rapidamente, é comum encontrar animais com 18 meses de idade com ate 600 kg (40@), ate mesmo 432 kg (28,8@) de carcaça aos 16 meses de idade.

RAÇAS EUROPÉIAS DE CORTE PUROS - MARCHIGIANA

MARCHIGIANA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES


HISTORIA:
A raça marchigiana tem origem muito antiga,originou-se dos bovinos da raça Podólicas, introduzidos na Itália (região de Marche) juntamente com os povos bárbaros em meados do século V.depois da queda do Império Romano.

Chegaram ao Brasil 1965 partir de uma importação de sêmen da Itália, feita pelo Dr. Ermano Bonaspeti (Engenheiro agrônomo). As importações de animais começaram em 1969. Desde então, animais, sêmen e embriões vêm sendo importados com freqüência.

Características:• Produtor de carne caracterizado por notável desenvolvimento dos músculos e do quarto traseiro
• Precoce
• Comportamento é harmonioso, temperamento dócil.
• Altas taxas de fertilidade
• Rusticidade
• Sendo uma das características mais marcantes a tolerância ao calor.
• Curto intervalo entre partos

Ele se caracteriza pela sua elevada capacidade de ganho de peso (os indivíduos adultos facilmente superam o peso de 1.200 Kg (80@) nos touros e 700 Kg (46@) nas vacas) com adequado acabamento de carcaça.
Pelagem:Possui pelagem clara, fina e de pelos medulados, grande número de glândulas sudoríparas.
Tem pele preta, vascularizada e oleosa, com grande capacidade de dissipação de calor e resistência aos ectoparasitos.

Precoce:Os bezerros nascem, em média com 35 Kg (2,34@). O peso a desmama, em regime de pastagens é em média 240 Kg (16@), e o peso ao abate de 270 Kg (18@) aos 24 meses.

Associação Brasileira dos Criadores de Marchigiana
Av. Francisco Matarazzo, 455 - Água Branca
CEP: 05001-900 - São Paulo/SP
Tels.: (11) 3862-2279 / (11) 3862-9365

RAÇAS EUROPÉIAS DE CORTE PUROS - LIMOUSIN

LIMOUSIN

FAZENDA COXILHA DAS FIGUEIRAS

Historia:
Originário da zona centro-sul da França, onde imperam pradarias pobres e desmineralizadas e montes pedregosos, o ambiente do limousin corresponde ao verão com temperatura acima de 300ºC e inverno com nevascas chegando a até 1 metro de altura, onde a temperatura atinge -15º C.No Brasil, consta que em 1850 um engenheiro francês estava em Ouro Preto (MG), a trabalho, sob o mando de Dom Pedro II e ficou hospedado por um longo período em uma propriedade mineira. Fazendo uma grande amizade com o fazendeiro, o francês lhe deu de presente, para melhorar o rendimento de seu rebanho, um touro limousin. A partir daí outros exemplares foram importados, principalmente a partir de 1950.
Característica:
  • Grande massa muscular e o alto rendimento de carcaça.
  • Até a metade deste Século, eram utilizados para tração com os agricultores. Por terem musculaturas abundantes e esqueletos resistentes.
  • Muito usado em cruzamento industrial “Limousin x zebú (ex: Nelore)”
  • Rusticidade
  • Pouca gordura e alto rendimento de carne
O potencial de crescimento muscular (620g/dia) está entre os melhores na comparação com diversas raças, o mesmo valendo para o setor de ganho de peso, no qual o Limousin registrou 1.200 a 1.350g/dia na média para os bezerros.
Pelagem:Possui a pelagem, Amarelo-avermelhado, sendo mais escuro nos machos, coloração bem clara ao redor dos olhos, ventre, períneo e membros. Possui mucosas pigmentadas e chifres claros, pequenos e para frente. São desclassificatórias manchas no pelame, mucosas e chifres.
Pele Macia e pelos finos com tendência a ondular (encaracolado).
Reprodutividade:Idade ao 1º parto (meses)
32,5
Intervalo entre partos (meses)
12,4
Partos normais (%)
97,9
Taxa de desmama (%)
92

RAÇAS EUROPÉIAS DE CORTE PUROS - HEREFORD

HEREFORD


KLONDIKE 28U 707B - .TOPP HEREFORDS



HISTORIA:
A raça hereford tem registros de origem no Condado inglês do mesmo nome (provavelmente de cruzas entre bovinos escandinavos e franceses, há mais de 150 anos). No Brasil, o primeiro exemplar chegou em 1906 e Laurindo T. Brasil, de Bagé (RS), em 1907, foi quem efetivou o "Herd Book" da raça, registrando um touro argentino. Já em 1910, registraram-se os primeiros ventres, oriundos do Uruguai.
CARACTERISTICAS:
  • Muito dócil
  • Rusticidade;
  • Índice de fertilidade dos mais altos da espécie, quando favorecidos com manejo e alimentação adequados;
  • Novilho Precoce
PELAGEM:Pelagem vermelha, variando do amarelo até o cereja; apresentando a cabeça, região inferior e extremidades da cauda, brancas. No começo ocorriam as seguintes pelagens: vermelhas de cara brancas, vermelhas de cara salpicadas, cinza clara e parda. Gradualmente, a pelagem "pampa" característica foi se impondo, hoje considerada “marca de pureza" da raça.
CRUZAMENTO:No cruzamento com o gado zebuíno (zebu americano e brasileiro) deu origem a raça Braford, hoje muito difundida no Brasil.
Novilho Precoce:
É comum encontrar novilhos pesando 450kg(30@)-500kg(+/- 34@) com apenas 18-24meses.

RAÇAS EUROPÉIAS DE CORTE PUROS - CHAROLESA

CHAROLESA
Noxon – Produtos  Veterinários

HISTÓRIA:

Raça Charolesa é originária da França. Antigos animais de tração de porte grande e forte foram selecionados para o corte resultando numa raça cosmopolita.
A raça Charolesa já existia há mais de 50 anos a.C., onde evoluiu lentamente no passado, e com muita rapidez no século XX. O gado habitava a comarca de Charolais, na região central da França, entre os fios Loire e Sâone. No Brasil, o charolês teve sua porta de entrada em Pelotas, no Rio Grande do Sul, em 1885. Nesta data dois reprodutores foram importados da França, pelo Governo Imperial, sob a influência de um médico veterinário francês, Dr. Claude Rebourgeon. Na época, Pelotas concentrava todos os estabelecimentos industrializados de carne no estado: as charqueadas.

CARACTERISTICAS:
  • Animais rústicos
  • Precoces
  • Altamente indicados para o cruzamento industrial com (todas as Raças zebuínas e também com raças européias como o Simental)
  • Carcaças pesadas
  • Fertilidade
  • Habilidade materna: As mães criam seus bezerros no campo, desmamando-os com peso médio de 200 kg (13@) com 6-8 meses de idade.
  • A carne é de excelente qualidade, com pouca gordura superficial.
  • O rendimento de carcaça varia de 58 e 65%, em regime de campo, e de 65 e 70%, em regime de confinamento.
No que se refere à produção de leite, em geral, as vacas produzem o suficiente para criar um terneiro por ano, com rendimento estimado em 3.000 litros por lactação.
Pelagem:
Normalmente curtos brilhantes e de cor branca ou creme, pele de espessura, suave e flexível, de cor rosada, sendo encontradas eventualmente malhas de cor mais escura, o que não é desejável.

RAÇAS EUROPÉIAS DE CORTE PUROS - BLONDE D’AQUITAINE

BLONDE D’AQUITAINE

Associação Brasileira de Criadores de Blonde DAquitaine 

HISTORIA:
Não existem dados suficientes para discutir a origem desta raça francesa, embora existam diversas variedades nos vales dos Pirineus. Depois da incrível mortandade registrada em 1775, devido a uma rara epizootia, foram introduzidos animais das raças rubia pirenaica, limousin e salers para recuperar o gado local das montanhas e platôs geralmente de pastagens pobres (FAO, 1967). foi introduzido no Brasil em 1972 na exposição de Esteio, no Rio Grande do Sul. Vários fazendeiros utilizam o Blonde em Cruzamento industrial, obtendo excelentes resultados, principalmente quando a raça usada é a Nelore, mas precisamente no Brasil-Central. Uma grande utilidade do Blonde no Brasil é o cruzamento com a raça Caracu, para formação da raça Aquitânica.
CARACTERISTICAS:
  • Altos desenvolvimentos corporais, dotados de bom equilíbrio entrem a estrutura óssea.
  • Forte, porém leve.
  • Desenvolvimento muscular intenso com alto rendimento de carcaça.
  • Delicadeza e finura do couro.
  • Rusticidade, fácil adaptação ao clima tropical.
  • Excepcional cobertura muscular tanto no posterior como na parte lombar.
  • Carcaça de terminação precoce. Alto rendimento no frigorífico.
  • Facilidade no parto.
  • Alta capacidade de conversão alimentar.
O blonde é um animal de porte, apto para o trabalho, com excelente taxa de crescimento, que vem cedendo lugar a um formidável animal de corte.O rendimento leiteiro é de cerca de 1.000 kg por vaca, com 3,5 - 4,2% de teor butiroso
Pelagem:
Característica de uma só cor, semelhante à cor de trigo, variando do claro ao mais escuro com auréolas mais claras ao redor dos olhos e do dorso, na parte interna dos músculos, no ventre e nas canelas. A presença de manchas brancas é permitida somente até a região do umbigo e não são aceitas manchas pretas em qualquer região. Dotado de pêlo fino e curto, um pouco encaracolado na região anterior.

Rendimento de Carcaça:

O rendimento de carcaça é compensador (acima de 60-65%), com carne muito apreciada, levando a raça a ganhar, constantemente, novos mercados. A vaca pesa entre 700(46@) a 800 kg (53@) os machos entre 1.000(66@) e 1.200 kg (80@).

RAÇAS EUROPÉIAS DE CORTE - BLANC-BLUE-BELGE

BLANC-BLUE-BELGE



Esta raça originou-se da seleção de animais leiteiros por criadores belgas, no final do século XIX, época em que não havia raças belgas definidas e sim uma prática desordenada de cruzamentos. A coloração dos animais belgas nativos era preta e branca, cinzenta azulada e branca e, excepcionalmente, algumas de cor vermelha e branca. Os animais manchados de vermelho ou de preto eram acasalados com a raça Durham ou com o Charolês. Os animais selecionados eram sempre "azuis", mas os produtos apresentavam-se maciços, atarracados, com pernas curtas, parecendo menores do que realmente eram, com esqueleto muito desenvolvido e músculos reforçados. 

Os animais dessa raça são caracterizados por apresentarem grande desenvolvimento da musculatura, qualidade de carne (baixa gordura), formato, precocidade, eficácia alimentar, docilidade, uniformidade e aptidões maternas. A pelagem pode ser toda branca, azul (grisalho azul) e preta (grisalho preto), com chifres cinzentos na base, arqueados para frente, com pontas negras e erguidas. O peso médio, ao nascer, é de 44 quilos.

O intervalo médio entre partos é de 14 meses, porém para 75% das vacas, situa-se entre 11 e 15 meses. O peso médio das vacas e touros situa-se ao redor de 900 e 1.400 kg, respectivamente. 

Fonte: Ourofino 




RAÇAS EUROPÉIAS DE CORTE PUROS - ABERDEEN ANGUS

ABERDEEN ANGUS
Fonte: ARAUCÁRIA Genética Bovina 

HISTORIA:O berço da raça angus é a Escócia e seu nome foi tomado dos condados onde começou seu desenvolvimento: Aberdeen e Angus. O primeiro reprodutor aberdeen angus a entrar no Brasil foi o touro Menelik, em 1906, da criação de Felix Buxareo y Oribe, do Uruguai. O touro foi importado pelo pecuarista Leonardo Collares Sobrinho, de Bagé, município situado na Fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai.

CARACTERISTICAS:
  • Fertilidade e Longevidade
  • Precocidade
  • Rusticidade
  • Facilidade de parto
  • Qualidade de carne
  • Animais suportam com facilidade temperaturas tanto altas como baixas, solos secos ou alagados e pastagens ricas ou pobres.
PELAGEM:
pele de espessura fina a média, de pêlos finos, curtos e densos,cor preto ou vermelho. Os pêlos brancos com pele clara. O úbere pode ter manchas brancas, desde que abranja parcialmente sua superfície.
CRUZAMENTOS:Cruzamentos industriais e na formação de novas raças de corte. No Brasil, entrou juntamente com a raça Nelore na formação do gado Ibagé, no Rio Grande do Sul e nos Estados Unidos na formação da raça Brangus.
Brangus (animal 5/8 Angus com 3/8 zebuínos Nelore ou Brahman )
BEZERROS:
Os bezerros ao nascerem pesam entre 28 e 32 kg nos machos e 25 a 30 kg nas fêmeas.

RAÇAS ZEBUÍNAS - TABAPUÃ

TABAPUÃ
Fonte: ABC - Associação Brasileira de Criadores

HISTORIA:

Desde o início do século XX, alguns pioneiros já selecionavam um animal com aparência anelorada, a partir de cruzamentos entre o gado mocho nacional com o Nelore, ou com o Guzerá. As mais antigas anotações mostram a formação desse gado mocho no Estado de Goiás, embora tenha sido documentado também no Estado de São Paulo e em Minas Gerais, mais tarde. Afinal, o gado mocho nacional era fácil de ser encontrado no início do século XX, em vários estados.

Diversas foram as origens do zebu mocho, mas a glória, no entanto, ficou para o criador Alberto Ortenblad, na cidade de Tabapuã/SP, no inicio da década de 1940, que passou a registrar em livro particular todas as ocorrências, geração após geração, sempre frequentando exposições com o novo gado mantendo a tradicional denominação de "Zebu Mocho". O rebanho de Alberto Ortenblad era oriundo dos antigos cruzamentos do mocho nacional na vacada Guzerá, de pelagem clara, e outra vacada Nelore.

No final, iria predominar a pelagem do Nelore, branca, mas com dezenas de detalhes morfológicos indicando o Guzerá.


CARACTERISTICA:


Utilizada em cruzamentos com o Nelore, com o Holandês e, principalmente, com raças européias do clima subtropical brasileiro (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná).
Além da adaptabilidade, destaca-se pela precocidade e boa conformação de corte.

As vacas pesam entre 450-650 kg, com recorde de 941 kg
touros pesam entre 880-1.050 kg, com recordes acima de 1.100kg.
  • DOCILIDADE
  • FERTILIDADE
  • PRECOCIDADE REPRODUTIVA
  • BOA CONFORMAÇÃO FRIGORÍFICA
  • HABILIDADE MATERNA
CRUZAMENTOS:


O Tabapuã devido às suas qualidades para a produção de carne e de criação vem sendo cada vez mais utilizado nos cruzamentos, notadamente com as outras raças zebuínas na formação de lastro pecuário, objetivando-se obter matrizes boas criadeiras e adaptadas para cada região. O exemplo mais típico destes cruzamentos é o TABANEL (TABAPUÃ X NELORE).
O Tabapuã também vem sendo utilizado nos cruzamentos em que se busca a formação de novas raças (Raças Sintéticas). Tais como:

RED-NORTE

(TABAPUÃ X RED ANGUS X NELORE MOCHO)
MOCHO GUAPORÉ
(TABAPUÃ X CHIANINA X NELORE MOCHO)
Como destaque deste cruzamento podemos citar o garrote PAIAKAN que aos 12 meses obteve 603 Kg. Criador Luiz Gonzaga Vasconcelos, no vale do Guaporé (MT).

Utilizada em cruzamentos com o Nelore, com o Holandês e, principalmente, com raças européias do clima subtropical brasileiro (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná).
Além da adaptabilidade, destaca-se pela precocidade e boa conformação de corte.

As vacas pesam entre 450-650 kg, com recorde de 941 kg
touros pesam entre 880-1.050 kg, com recordes acima de 1.100kg.

BEZERROS:


Tabapuã nasce pesando entre 30-32 kg. No Regime (campo), pesa 175 kg  aos 6 meses; 234 kg aos 12 meses; 303 kg aos 18 meses.

RAÇAS ZEBUÍNAS - NELORE VERMELHO

NELORE VERMELHO


Foi no Estado da Bahia que surgiu o primeiro rebanho Nelore vermelho pelo aproveitamento de reprodutores dessa cor, surgidos em plantel Nelore tidos como puro de origem. O pioneiro Octavio Ariani Machado possuía uma novilha de pelagem vermelha denominada Itabira, filha de casal Nelore, vindo em 1906 de Madre, na Índia, que era de pelagem cinza-claro. Os filhos de Itabira nasciam vermelhos, como é freqüente na raça Nelore, mas com a diferença de que a coloração persistia até a idade adulta. Originou-se, assim, uma linhagem que, com a chegada da vaca Índia, em 1930, também totalmente vermelha, permitiu a formação de um plantel com essa pelagem fixada através de trabalho seletivo e emprego conveniente da consangüinidade.

RAÇAS ZEBUÍNAS - NELORE MOCHO

NELORE MOCHO
Bacana Japaranduba - Nelore Mocho da ACNB

As primeiras famílias mochas foram formadas em meados da década de 50, intensificando-se a partir de 1960. Durante muito tempo atribuiu-se o surgimento de animais mochos a eventuais mutações, hipótese hoje posta de lado pela quase totalidade dos especialistas e estudiosos. O mocho vem do gado nacional que, por sua vez, descende de bovinos europeus sem chifres, introduzidos no país no passado remoto. O Registro Genealógico para gado mocho foi introduzido em 1969.

http://www.bovinos.hpg.ig.com.br/

RAÇAS ZEBUÍNAS - NELORE MALHADO DE PRETO

NELORE MALHADO DE PRETO

O Dr. Alberto Alves Santiago, renomado agrônomo, que em 1943 trabalhava na Sociedade Rural Brasileira, visitou uma criação no município de Jardinópolis em São Paulo, onde observou que criadores locais já possuíam rebanhos com animais malhados de preto.
Esses , na ocasião, não foram registrados, porque isso não era permitido para animais com essas características. Desde 1906, já se tinham notícias de animais com esse tipo de pelagem.Por esse motivo, a ABCZ resolveu admitir o registro dos animais malhados de preto.

RAÇAS ZEBUÍNAS - NELORE

NELORE
Fonte: Adaptado de ABC - Associação Brasileiras de Criadores

De origem indiana, o Nelore destaca-se pela rusticidade. O segundo tipo de gado zebu na Índia, é constituído por importante grupo de raças, dentre as quais se sobressaem a Hariana e a Angole.

No Brasil, a Nelore é, essencialmente, uma raça produtora de carne. Dentre as variedades trazidas da Índia, é a que vem sofrendo a mais intensa seleção, tendo em vista a obtenção de novilhos para corte.

Principais características: pelagem branca ou cinza-clara, cabeça estreita em forma de ataúde, arcadas orbitárias não salientes e perfil ligeiramente convexo. Os chifres são normalmente curtos e por vezes grossos: distingue-se, também, pelas orelhas curtas ou de tamanho médio.

RAÇAS ZEBUÍNAS - BRAHMAN

BRAHMAN
Fonte: Associação Brasileira dos Criadores de Brahman e ARAUCÁRIA Genética Bovina.

A seleção de animais da raça Brahman começou em 1915, quando W. J. Hudgins comprou 40 fêmeas aneloradas descendentes de animais importados da Índia. O grande impulso, no entanto, aconteceu quando os Estados Unidos realizaram duas importações de Zebu do Brasil, em 1923 e 1924. O objetivo fundamental de seus formadores era criar uma raça que pudesse suportar calor, umidade, insetos, parasitas e doenças típicas do Golfo do México na penúltima virada de século. Esses pioneiros eram criadores que gostavam das características das raças inglesas (Angus, Hereford e Shorthorn) como produtoras de carne, mas não podiam fazer com que elas tivessem sucesso e prevalecessem na inóspita região subtropical do Sul dos Estados Unidos.

Oficialmente, o Brahman começou no Brasil em 1994, no mês de abril, quando chegou a primeira leva vinda dos Estados Unidos e sob toda a vigília do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Quanto às características raciais, existem animais que vão desde o cinza bem claro (que alguns chamam de branco) até o cinza escuro com extremidades quase negras (que é uma pelagem conhecida como azulega), além de animais vermelhos em todas as nuances. Os machos tendem a ser mais escuros que as fêmeas. A pele é preta. Existem mochos de nascença e a amochação é permitida pelo Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas, feita pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, delegada do Ministério da Agricultura para isso.

O Brahman tem as qualidades zootécnicas do zebuíno aliadas a muitas dos taurinos. Na lista estão: rusticidade, precocidade, resistência a doenças e aos endo e exo-parasitas, habilidade materna, boa conversão alimentar, docilidade, conformação frigorífica, rendimento de carcaça, qualidade de carne. 

RAÇAS ZEBUÍNAS - SINDI

SINDI
Fonte: ARAUCÁRIA Genética Brasil e Associação dos Criadores de Sindi

A raça é originária da região de Kobistan, no Paquistão. Foi introduzida no Brasil em 1952 pelo diretor do Instituto Agronômico do Norte (IAN), Felisberto de Camargo. O objetivo era estabelecer na sede do IAN em Belterra (PA), um centro de pesquisa da raça sindi e fazer primeiramente da região amazônica um local auto-suficiente em leite e manteiga e, depois, o Nordeste.

Em 1954 um lote de 50 animais (reprodutores, matrizes e crias) seguiu uma parcela para Belterra e anos depois, outra para a Ilha de Marajó (onde o rebanho será extinto). No entanto, algumas fêmeas foram doadas para a Esalq, em Piracicaba. Lá, foram desenvolvidas várias pesquisas bem como a difusão da raça entre os criatórios do Estado de São Paulo. Sertãozinho, Nova Odessa e Ribeirão Preto foram alguns dos núcleos onde se trabalhou o gado sindi com finalidade leiteira, na década de 50. Com a intensificação do rebanho zebuíno, o Departamento da Produção Animal da Secretaria Estadual de Agricultura resolveu firmar, em 1956, uma parceria com o criador José Cezário de Castilho, propondo o cruzamento de seu rebanho com a do órgão governamental (linhagem de 1952).

Em 1963, o gado sindi é transferido para a Estação Experimental de Zootecnia de Ribeirão Preto, que também intensifica a exploração do potencial leiteiro da raça. Dez anos depois as pesquisas com o gado vermelho indo-paquistanês no instituto foram desativadas. O rebanho foi então transferido para a cidade de Colina, onde foi vendido e abandonado -data de 1974 o encerramento de pedidos de registros junto à ABCZ. 

Numa parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa) em 1980, José Cezário de Castilho disponibilizou animais para serem avaliados na ocupação do semi-árido nordestino, especificamente na região de Patos. De ambos os núcleos, o gado sindi foi partindo para outros estados como Pernambuco e Alagoas. Sendo assim, a década de 90 foi marcada pela ascensão de criatórios de sindi em todo o país e conseqüentemente, por pedidos para retomar a execução dos serviços de registro genealógico da raça. 

Em 2001 foi aprovado o registro genealógico dos animais da Emepa e da Embrapa-CPTAU, por parte do Ministério da Agricultura através de seu Departamento de Fiscalização e Fomento da Produção Animal. 

A raça, resistente e boa produtora de carne e leite, foi utilizada principalmente em regiões de condições climáticas pouco favoráveis, como determinadas áreas nordestinas, que ainda hoje concentram a maior parte do plantel nacional de Sindi.

Principais características: rusticidade e tolerância ao calor. As fêmeas produzem, em média, 1.700 kg de leite por lactação. Entretanto, sob condições ótimas chegam a ultrapassar 4.000 kg de leite por lactação.

Entre os traços étnicos que definem seu padrão destacam-se o pequeno porte, a pelagem vermelha e a pele bem pigmentada. 

RAÇAS ZEBUÍNAS - GUZERÁ

GUZERÁ
Fonte: ARAUCÁRIA Genética Bovina

Foi a primeira raça zebuína a chegar ao Brasil. A raça foi trazida da Índia, na década de 1870, pelo Barão de Duas Barras, logo dominando a pecuária nos cafezais fluminenses. Surgia como solução para arrastar os pesados carroções e até vagões para transporte de café, nas íngremes montanhas, e também para produzir leite e carne. Com a abolição da escravidão, em 1888, os cafezais fluminenses entraram em decadência, levando os fazendeiros a buscar maior proveito do gado, por meio da seleção de características produtivas.

No Brasil, o Guzerá está espalhado por várias regiões, mas é notória sua presença na região nordestina, onde foi a única raça que sobreviveu, produtivamente, durante os cinco anos consecutivos de seca (1978-1983), além de ter enfrentado também outras secas históricas (1945, 1952, entre outras). Também é muito criada no Rio de Janeiro, onde constituiu o primeiro núcleo de Zebu do país, em Minas Gerais, São Paulo e Goiás, e vem se expandindo para outras regiões do país.

O Guzerá é de dupla aptidão, com algumas linhagens definidas para leite e a maioria do gado selecionado para carne. Mesmo as linhagens de leite são de grande porte. Na idade adulta, as fêmeas pesam entre 450-650 kg. Os touros pesam entre 750-950 kg.

Habilidade Materna, rusticidade, bom rendimento de carcaça e precocidade são as principais características da raça Guzerá. Além disso, ela é indicada para o cruzamento com raças européias na geração de F-1.

RAÇAS ZEBUÍNAS- GIR / GIR MOCHA

GIR
Fonte: Associação Brasileira dos Criadores de Gir e ARAUCÁRIA Genética Bovina


Talvez seja a raça zebuína mais antiga do planeta, segundo sugestões da literatura sagrada hindu. Na rota das migrações humanas que iriam formar o futuro povo ariano e que povoavam o norte da África, temporariamente, estava o bovino ancestral da raça Gir, o qual teria permanecido na região de Kathiavar desde aqueles remotos tempos.Recentes estudos antropológicos reforçam essa teoria, mostrando que os povos migravam, a pé, do norte africano para o subcontinente indiano. Aquelas tribos seguiram viagem, mais tarde, até o interior asiático, fixando uma civilização na região de Gobi, enquanto o território indiano mergulharia no esquecimento por mais de 80 mil anos. Nesse período de esquecimento, teria sido aperfeiçoado o gado Gir, principalmente na região de Gir, famosa pelas florestas, no Kath lavar, onde abundavam leões e outras feras. O Gir ficou famoso como boi-de-luta e alguns autores mencionam que os chifres voltaram-se para baixo e para trás devido as intensas e constantes batalhas na região. 
Mais tarde, por volta de 20.000 a.C. ou, segundo outros autores, por volta de 5.000 a.C., as tribos de arianos remanescentes no deserto de Gobi, migraram para a Índia, entrando pelo estreito de Khebyr, trazendo consigo o gado de giba. Estes povos arianos teriam trazido apenas o gado branco-cinza do norte da Índia, não havendo menção sobre o Gir, ou o Guzerá. Estas duas raças, pelo que tudo indica, já estavam na Índia naqueles tempos. 
Morfologicamente, sua antiguidade também se manifesta pela conformação craniana: é a única raça bovina com chifres voltados para baixo e para trás, e de crânio ultra-convexo, no mundo. Uma vez que ainda existem bubalinos e ovinos de chifres voltados para baixo e para trás - no próprio Kathiavar - conclui-se que o Gir é o único bovino que deve ter tido um ancestral comum com essas subespécies, há milhões de anos atrás. 

A raça chegou ao Brasil em 1911, mas foi no final da primeira Guerra Mundial que, de fato, tornou-se figura comum. Inicialmente, o sucesso do Gir ficou patenteado pela consolidação da raça Indubrasil. Em meados da década de 1930, pecuaristas sentiram a necessidade de tornar as raças puras indianas e o Gir iniciou um período de ouro com animais atingindo valores astronômicos. 

Durante a Segunda Guerra mundial, os mestiços de Gir chegaram até a receber um preço especial, pela conformação frigorífica e pelo rendimento de carcaça, em Barretos (SP). Nessa época o Gir espalhou-se, de norte a sul, permitindo a ocupação de territórios nunca antes explorados. Em meados da década de 1960, para atender o enorme mercado propriedades leiteiras, diversos selecionadores passaram a segregar as fêmeas de Gir de aptidão leiteira. Dividiu-se assim o horizonte da raça em dois: linhagens para leite e linhagem para corte - ao mesmo tempo em que os selecionadores tradicionais atingiam o ponto alto no aperfeiçoamento racial. 
As importações do inicio da década de 1960 permitiram a introdução de novas linhagens leiteiras, embora com menor influência na seleção para carne. Devido ao acelerado melhoramento na produtividade leiteira, rapidamente o sangue Gir chegou a 82,4% das propriedades brasileiras que, de alguma forma, exploravam o leite.

Na década de 1980 firmaram-se apenas duas orientações: leite e padrão, também na vertente mocho; sendo que a seleção para carne foi drasticamente reduzida, mas volta agora após a virada do século a ser novamente selecionada por um grupo de criadores.

Principais características: pelagem vermelha ou amarela em combinações típicas da raça: gargantilha, chitada, rosilha e moura, sempre sobre pele bem pigmentada. O perfil craniano ultraconvexo (com fronte larga, lisa e proeminente) e marrafa bem jogada para trás (onde nascem os chifres de seção elíptica, achatada, grossos na base, saindo para baixo e para trás), completam com detalhes o padrão racial do gir. Sua natureza gregária e o temperamento dócil contribuíram para sua expansão no Brasil. 

Foto Gir Mocha

SINTÉTICAS PARA CORTE - SANTA GERTRUDI

SANTA GERTRUDI
Fonte: Araucária - Genética Bovina
CRUZAMENTO: SHORTHON X BRAHMAN

O gado Santa Gertrudis surgiu em 1929, no Texas (EUA), a partir da proposta de se obter uma raça do gado do corte que conciliasse alta produtividade e rusticidade, adaptando-se, assim, às duras condições climáticas do sul dos Estados Unidos. Reconhecida oficialmente como a primeira raça sintética formada no Hemisfério Ocidental, a Santa Gertrudis é fruto de trabalho do cruzamento programado entre animais de origem zebuína e européia, respectivamente, das raças Brahman e Shorthorn, dando origem ao composto 3/8 Brahman e 5/8 Shorthorn.

A Santa Gertrudis foi reconhecida como raça em 1940, e foi introduzida no Brasil em 1953. As vendas somente começaram em 1950, estabelecendo-se um Herd-Book em 1954. Hoje, o Santa Gertrudis está presente em mais de 50 países.

CARACTERISTICA:

- precocidade sexual: as fêmeas podem ser cobertas já aos 14 meses, dando sua primeira cria mesmo antes de completar dois anos de idade;

- habilidade materna: pode ser verificada pelo peso médio obtido ao desmame dos bezerros, de 260 kg;

Na desmama, o gado puro pesa 260 kg e o 1/2 sangue pesa 240 kg. 
Aos 12 meses, o puro pesa 340 kg e o 1/2 sangue 300 kg. 
Aos 24 meses, o puro pesa 520 kg e o 1/2 sangue pesa 470 kg. 
Quando confinados, podem chegar a 480-550 kg aos 18 meses. 

PESO DO ADULTO:

As vacas pesam entre 605-800 kg, com recordes acima de 900 kg. 
Os touros de 1.000-1.200 kg, com recordes acima de 1.300 kg.

- excelente libido dos touros: pela sua rusticidade, o touro apresenta ótimos resultados na monta natural, inclusive em regiões de altas temperaturas, como Goiás e Mato Grosso, onde tem sido utilizado;

- alta capacidade de engorda e conversão alimentar: os animais estão prontos para o abate por volta dos dois anos, com cerca de 16 arrobas, em regime de pasto. Quando confinados, podem atingir 480 kg aos 18 meses de vida;

- cobertura muscular e acabamento de carcaça: estes têm sido um dos fatores determinantes para a crescente utilização do santa gertrudis no cruzamento industrial.

PADRÃO DA RAÇA:

- temperamento: dócil, calmo;
- úbere e tetas: bem colocarias e inseridas, equilibradas, com tamanho grande em relação à idade;
- pêlo: liso, curte e sedoso;
- pele: solta, grossa;
- membros: bem aprumados e cascos com pigmentos;
- focinho: largo e amplo;
- peito: largo e dorso cheio;
- pelagem: vermelho santa gertrudis uniforme, vermelho cereja;
- pele: com pigmentação vermelha;- orelhas: de tamanho mediano ou grande;
- cabeça: mostrando masculinidade ou feminilidade;
- quartos traseiros: são largos, musculados e amplos;
- garupa: é comprida e larga, inclinada para trás.

SINTÉTICAS PARA CORTE - IBAGÉ

IBAGÉ

CRUZAMENTO: ABERDEEN-ANGUS X NELORE
HISTÓRICO: 

Principais características: 

é uma raça sintética que surgiu nos Estado Unidos, resultado do cruzamentos entre Zebu e Angus, no Brasil foi feito um experimento similar com Nelore e Angus denominado Ibagé.
Dentre as características herdadas pela raça Angus estão qualidade de carcaça, pigmentação, fertilidade e precocidade com as do Zebu adaptação e rusticidade.
É uma das mais recentes raças brasileiras, que está sendo formada através do cruzamento de nobre com aberdeen-angus.
Bom produtor de carne apresenta duas variedades: o preto e o vermelho, com diferença apenas na própria pelagem. Os principais núcleos de criação encontram-se no Rio Grande do Sul.

http://www.semenbovino.com.br

SINTETICAS PARA CORTE - CANCHIM

CANCHIM
Fonte: ARAUCÁRIA Genética Bovina e Associação Brasileira de Criadores de Canchim.
CRUZAMENTO: CHAROLÊS X NELORE,GUZERÁ,INDUBRASIL

A raça européia utilizada nos trabalhos de cruzamento para formação do gado Canchim foi a Charolesa. Segundo Vianna, o gado Charolês foi escolhido por se tratar de uma raça de grande rendimento e por ser a única raça européia, especializada para corte, a apresentar condições satisfatórias de adaptação às condições naturais do Brasil Central.

Em 1922, foram importados pelo Ministério da Agricultura animais da raça Charolesa e localizados na Fazenda de Criação de Urutaí, Estado de Goiás, onde permaneceram até 1936, época em que o plantel foi transferido para a Fazenda de Criação de São Carlos. Daquele plantel saíram os reprodutores da raça Charolesa utilizados nos programas de cruzamentos realizados em São Carlos.
A raça zebuína que mais contribuiu para a formação do Canchim foi a Indubrasil; contudo, foram utilizados também animais Guzerá e Nelore. Deu-se preferência aos animais Indubrasil pela facilidade de se obter um plantel numeroso e a preços razoáveis, o que teria sido difícil em se tratando de vacas das raças Gir, Nelore ou Guzerá.

O primeiro produto "Canchim" foi registrado em 1972, um ano depois da fundação da Associação Brasileira dos Criadores de Canchim. Em 1983, o governo reconheceu oficialmente este gado como nova raça, inaugurando Herd-Book próprio.

Como principais características da raça estão a precocidade no ganho de peso, na maturidade sexual e no acabamento da carcaça. É um animal rústico que produz carne de boa qualidade. As vacas pesam entre 500 e 650 kg, os touros entre 800 e 1.000 kg.

A pelagem é creme, uniforme, com pêlos curtos e a pele escura, admitindo-se a coloração branca, cinza-claro e vermelho-claro. Nas regiões de alta insolação, admite-se animais com pelagem acinzentadas.

O touro Canchim, cobrindo a campo vacas aneloradas, produz novilhos precoces e cumpre a finalidade para o qual foi idealizado. Se comparado com touros de raças zebuínas, produz o mesmo número de bezerros, porém com qualidade superior, pois são mais pesados. Se comparado com os touros de raças européias, produz bezerros com o mesmo peso, porém em maior quantidade.

CARACTERISTICA:

- pelagem: cinza, vermelha e branca;
- pele: solta, abundante e escura, com pêlos curtos, densos e brilhantes;
- orelhas: de tamanho médio;- chifres: ovais;
- dorso e lombo: largos, compridos, retos e amplos; o perfil é retilíneo ou subcôncavo;
- olhos: cor castanha;
- focinho: enfumaçado em várias tonalidades de róseo;
- peito: largo, profundo e saliente;
- pescoço: comprimento médio;
- umbigo: médio;
- cabeça: forma de ataúde com tamanho, peso, largura e comprimento médios;
- cascos: com boa base, são bem conformados, podem ser escuros, claros ou rajados.

NOVILHO PRECOCE:

Os novilhos precoces, fruto do cruzamento de vacas aneloradas touros canchim por cobertura a poderão ser abatidos até os 18 meses, se confinados após a desmama; até 24 meses, se confinados na terminação; e aos 30 meses, se criados exclusivamente a pasto.
Há poucos anos, o padrão revisto visando enquadrar cada mais o canchim dentro dos principais requisitos da pecuária de corte:
- a precocidade no ganho de peso;
- a precocidade na maturidade sexual e
- a precocidade no acabamento da carcaça.

FONTES : www.criareplantar.com.br/pecuaria

RAÇAS SINTÉTICAS PARA CORTE - BRAFORD

BRAFORD

Fonte: Agro Betel

CRUZAMENTO BRAHMAN X HEREFORD

A raça Braford é fruto de cruzamentos iniciados na década de 60, formando bovino sintético que congrega em um só animal características importantes do Hereford e dos Zebuínos. Foi reconhecida pelo Ministério da Agricultura do Brasil, em 1993.

Principais características: do zebuíno herdou a adaptação aos trópicos, resistência aos ectoparasitas, rusticidade, rendimentos de carcaça e fertilidade. Do Hereford traz a fertilidade, habilidade materna, precocidade, temperamento dócil e qualidade da carne. Toda esta seleção de características é acrescida pelo benefício indiscutível da heterose, que potencializa ainda mais o produto.

Tem carcaça bem conformada, bom perfil muscular; alto rendimento de cortes comestíveis e, o que é mais importante, tem cobertura de gordura que garante a boa conservação das características de sabor e suculência, quando no resfriamento em armazéns de frigoríficos.

Fêmeas braford são precoces e férteis. Esta matriz tem comprovado potencial de entrar em reprodução, totalmente a campo, aos 18 meses de idade.
Com peso médio adulto, entre 450 a 500 kg, apresenta excelente facilidade de parto e habilidade materna, desmamando entre 4 e 6 meses, terneiros que podem ter mais de 50% do seu peso.

NOVILHO PRECOCE:

O novilho braford é muito precoce na terminação, podendo ser abatido entre 18 e 24 meses de idade (novilho precoce) com carcaça bem conformada, bom perfil muscular, alto rendimento de cortes comestíveis e, o mais importante, com cobertura de gordura que garante a boa conservação das características de sabor e suculência, quando no resfriamento em armazéns frigoríficos.

PELAGEM :

De um modo geral, a raça apresenta pêlo curto e lustroso. A pelagem é vermelha em todas as suas variações no grau 3/4 zebu admitem-se todas as tonalidades.

FONTES: www.criareplantar.com.br/pecuaria

RAÇAS SINTÉTICAS PARA CORTE - BEEFMASTER

BEEFMASTER
Fonte: Adaptado de Catálogo rural 
CRUZAMENTO:  ¼ HEREFORD X ¼ SHORTHORN X ½ ZEBU

HISTÓRICO:

O desenvolvimento do Beefmaster começou no início dos anos 1930 por Tom Lasater. Alguns conceitos que ele usou para criar a raça foram buscados no início dos anos 1900. Nestes anos (1930) alguns dos conceitos de manejo e seleção atrás do desenvolvimento do Beefmaster de hoje foram começados por Edward C. Lasater, pai de Tom. O resultado: um animal excepcionalmente rústico e carnudo, produzido na realidade com baixo custo e vendido na realidade a alto preço.

Em 1954, O Beefmaster foi reconhecido como uma Raça Americana pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. O Beefmaster é o único gado "tri-cross"reconhecido como uma raça Americana. Desde 1974 até 1996, o numero de sócios no Beefmaster Breeders United (BBU - Associação Americano) cresceu de 300 para 8.000 sendo atualmente a quinta maior associação de gado nos EUA. A família Lasater continua criando Beefmasters (na quinta geração) no ISA Cattle Company em San Angelo, Texas., e no Lasater Beefmasters em Matheson, Colorado.

No Brasil, a Raça está sendo introduzida através da importação de sêmen desde 1992 pelos pecuaristas Alberto Rodrigues da Cunha e Randall Mark Spears. Rebanhos criados a campo estão sendo formados em Goiás, São Paulo, Mato Grosso, e Mato Grosso do Sul através de absorção sanguínea, via importações de sêmen, embriões e animais vivos. A raça conta com sua própria Associação (ABCB) , fundada em Abril de 1998, e muitos novos adeptos.

O Beefmaster é um animal capaz de render mais quilos de carne magra macia por quilo de peso vivo. Essa é uma condição bem acentuada no Beefmaster que, nos USA, chega a atingir 64% de rendimento de carcaça. Quanto às fêmeas, a partir de dois anos, todas devem parir e desmamar um bezerro/ano, em manejo extensivo. Do contrário, é eliminada do rebanho. No Touro, fertilidade é a capacidade de cobrir mais vacas, sob condições naturais, em rebanhos de múltiplos touros, numa estação de monta curta (90 dias ou menos). O peso é um fator fundamental nos programas de seleção. Quanto mais um animal pesa na hora do abate, mais beneficios ele traz para o criador. Nos Estados Unidos, por mais de 60 anos, of Beefmaster tem mostrado no gancho e na balança que seu peso no abate é certeza de melhores ganhos para os criadores. São animais de fácil manejo, "inteligentes" e obedientes. Animais nervosos têm dificuldade para ganhar peso e causam transtornos ao vaqueiro. Fêmeas agitadas têm problemas nos cruzamentos e na parição. Por isso vão bem nos confinamentos. Em vários países, o Beefmaster tem sido testado e aprovado em ambientes os mais severos. No Brasil, tolera bem os ectoparasitas como carrapato e mosca-do-chifre. Na seleção para produção de leite a ênfase é colocada na matriz com habilidade de assegurar mais leite ao bezerro, que estará mais pesado na desmama. A vaca Beefmaster deve amamentar sua cria por oito meses e manter seu próprio corpo com vigor em condições extensivas, já prenhe de outro bezerro. 

RAÇAS SINTÉTICAS PARA CORTE - BEEFALO

BEEFALO
Fonte: Adaptado de Criar e Plantar
CRUZAMENTO: BISON X BOVINOS ( SHORTHORN,HEREFORD e CHAROLÊS)

Quando os europeus chegaram à América Norte, no século XV e XVI, deparam-se com extensos rebanhos nativos de um animal classificado como bisão (sendo chamados por alguns de "búfalo americano"), calculado num total mais de 100 milhões de cabeças existentes. Somente os índios conseguiam viver explorando os bisões, pois ambos eram nômades. Após décadas de matanças organizadas pelos colonos americanos, este animal quase chegou à extinção. Foi a partir de 1914 que começaram as primeiras experiências de cruzamento com o gado bovino, por iniciativa do Canadá, salvando a espécie do desaparecimento. No final da década de 40, Jim Burnett (Montana, EUA) trilhou um novo caminho que culminou, em 1957, com o primeiro touro fértil ¾ sangue bisão. O nome beefalo originou-se na década de 70, crédito dado a Bud Basolo (Califórnia, EUA), resultante da produção de animais férteis com sangue 3/8 bisão e 5/8 bovino.

A dúvida sobre a adaptação do beefalo ao clima tropical do Brasil e com forragens diferentes foi rompida pelo pecuarista Antonio Carrera, quando em 1990 realizou-se a primeira experiência com animais meio-sangue no Pantanal, após 9 anos de pesquisas. No final de 1991, foram importados 106 animais que deixaram o rigoroso inverno de -30ºC em Wyoming (EUA), para um calor intenso no Mato Grosso do Sul. Hoje, estes animais estão plenamente adaptados na Fazenda Junqueira, em Campo Grande (MS), onde um grupo de profissionais desenvolve tecnologia avançadas para viabilizar sua implantação no país.

O beefalo herdou do bisão a rusticidade, que possibilita o uso da raça na monta natural e sua criação maneira extensiva, a pasto. Outras características são significativas:

- Precocidade: grau elevado de precocidade em serviço após 14 meses de idade. Rápido ganho de peso e terminação com 2 anos. 
- Fertilidade: apresenta baixo índice entre partos nas fêmeas e grande capacidade de cobertura dos machos. Registra alta taxa de fertilidade, semelhante ao dos bovinos europeus. 
- Longevidade: constata-se a existência de vacas com mais de 20 anos e com bezerro ao pé. A raça reage muito bem ao calor em tomo de 43ºC no verão, isso devido a rusticidade de seus ancestrais. O manejo com touros bem alimentados, protegidos do calor, gera alta porcentagem de prenhez, garantida pela manutenção da fertilidade e da libido do reprodutor, somando-se os itens que ocorrem na maioria com cios noturnos.

No começo da década de 70, segundo uma pesquisa da revista americana "Times", o gado beefalo foi considerado sucesso absoluto, pelo rápido ganho de peso e por apresentar carne vermelha de qualidade, com melhor sabor, maciez, suculência e baixíssimo teor de colesterol.

As fêmeas formam boas matrizes, em consequência da grande habilidade materna, boa produção de leite, mantença de estado com bezerro ao pé, mesmo em pastagens nativas ou secas, alta fertilidade, repetindo prenhezes anualmente. A valorização de um touro puro sangue beefalo representa 50% do aumento na produção, pois não exige rações, pastos plantados ou manejos especiais.

Características:

- Precocidade: grau elevado de precocidade em serviço após 14 meses de idade. Rápido ganho de peso e terminação com 2 anos.

- Fertilidade: apresenta baixo índice entre partos nas fêmeas e grande capacidade de cobertura dos machos. Registra alta taxa de fertilidade, semelhante ao dos bovinos europeus.

- Longevidade: constata-se a existência de vacas com mais de 20 anos e com bezerro ao pé.

RAÇA SINTÉTICAS DUPLA AFINIDADE - LAVÌNIA

LAVÍNIA

Fonte: Stravaganza
CRUZAMENTO: Pardo Suíço X Guzerá.


A raça Lavínia foi outra das tentativas de formação de uma nova raça com dupla aptidão (carne e leite) cruzando zebuínos com gado de origem europeia.

Rubens Franco de Melo, proprietário da fazenda Santa Maria no município de Lavínia (SP), depois de uma série de experiências envolvendo cruzamentos com machos da raça Parda Suiça com fêmeas das raças Gir, Nelore e Guzerá, dedicou-se aos cruzamentos da raça Parda Suiça com Guzerá. Em 1954 suas experiências tiveram sucesso sendo obtidos animais bi-mestiços com 5/8 de sangue Pardo Suiço e 3/8 de sangue Guzerá que deu origem a raça que ganhou o nome da cidade onde a fazenda está localizada. 

Em 1970 foi criada o Centro Nacional de Seleção de Bovinos da Raça Lavínia em São Joaquim da Barra (SP), que foi muito importante no estabelecimento da raça. Em 1975 foi criada a Associação dos Criadores da Raça Lavínia. 

Devido a rusticidade e boa capacidade na produção de leite existem animais da raça na região Nordeste, principalmente nos estados de Pernambuco, Ceará, Bahia e Paraíba. Em provas de ganho de peso em pasto e confinamento conduzidos pela Estação Experimental de Nova Odessa (SP) os animais da raça apresentaram excelentes resultados O plantel de animais da raça está estimado em menos de 20.000 cabeças e a maior concentração se dá em São Paulo. 

As vacas produzem em media 2.300 litros por lactação. Sua pelagem é parda-cinzenta, sendo os machos mais escuros. A pelagem da cabeça é semelhante a do gado Pardo Suíço, tendo nas orelhas tonalidades mais claras. Ao redor do focinho possui uma auréola clara, comum a todos os cruzamentos com a raça Parda Suíça, por se tratar de caráter altamente dominante. O cupim é bastante reduzido, como ocorre normalmente nos cruzamentos entre gado europeu e zebuíno, por ser uma característica de caráter recessivo. 



  •  Aptidão: mista; produção de 3000 kg de leite; leite com 4,0% de gordura; 
  • atinge 450 kg de peso vivo aos 24 meses de idade.
  •  Produzem, em média, de 8,0 a 10,0 litros/dia, sendo que algumas chegam a produzir de 17,0 e 18,0 litros/dia. 
  • O período de lactação oscila de 210 e 300 dias, com 3,8% de gordura. 
  • Pesam, em média, entre 450 e 550 kg e os touros, entre 950 e 1.050 kg.



RAÇA SINTÉTICAS DUPLA AFINIDADE - SIMBRASIL

SIMBRASIL
FONTES: Tecnologia e Treinamento
CRUZAMENTO: SIMENTAL X CRUZERÁ

HISTÓRICO:

A história da criação do Simbrasil teve início em 1945, quando Agostinho Caiado Fraga, vislumbrou a viabilidade de fixação da raça, com base no resultado de cruzamento entre animais Simental e Guzerá, feitos por ele em seu criatório, em Muqui (ES).

CARACTERÍSTICAS:

Segundo a ABCRSS (Associação Brasileira de Criadores das Raças Simental e Simbrasil), as características funcionais, ou seja, o padrão genético da raça, são as colorações avermelhadas, com manchas brancas ou amareladas. Mas, admitem-se partes mais escuras devido ao cruzamento com as diversas raças zebuínas nacionais.

APTIDÃO:


Trata-se de uma raça de dupla aptidão, leite e carne. 
fêmeas pesam em média 600 kg  
machos em média 1.000 kg. 
Os novilhos atingem em média 470 kg  
Abate aos 18-24 meses.

RAÇAS SINTETICAS

GUZOLANDO

Cruzamento Guzerá X Holandesa.
Essas duas raças se completam, gerando a rusticidade e a produtividade do Guzolando, além, é claro, de uma produção econômica para as diversas regiões brasileiras. A raça Guzolando é de grande porte, geralmente de pelagem preta; mas, quando o touro for Holandês vermelho e branco, a pelagem será amarelada. O úbere é firme, permitindo lactações superiores a 5.000 litros, com produções diárias acima de 20 litros.
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RAÇAS SINTETICAS

PITANGUEIRAS

CRUZAMENTO Touros red poll foram cruzados com vacas guzerás, dando produtos de meio-sangue. Novilhas 1/2 sangue foram padreadas por touros guzerás, dando os 3/4 guzerás e 1/4 red poll. As fêmeas da segunda geração foram fecundadas por reprodutores red poll, originando mestiços com 5/8 da raça taurina e 3/8 de sangue zebuíno, que receberam a denominação de pitangueiras.
O nome da raça foi tomado da região de origem, conforme a tradição nos meios pecuários: o município de Pitangueiras, interior do estado de São Paulo.
Tem como característica principal o fato de ser geneticamente mocho, isto é, nasce e se mantém sem chifres; não é, portanto, animal descornado ou amochado, embora mesmo nos rebanhos puros possa surgir exemplares com chifres rudimentares ou normais, eventualmente.
CARATERISTICA:

- Estatura: média, touros adultos com l,45/1,50 m de altura;
- Pelos: curtos, lisos, finos, brilhantes; cor uniforme vermelha variando do vermelho claro ao caju;
- Temperamento: dócil;
- Cabeça: leve, de perfil retilíneo; fronte larga, ligeiramente achatada, focinho largo com mucosa cremosa ou escura;
- Tronco: musculoso, cilíndrico, de comprimento médio; costelas arqueadas, bem afastadas, dorso e lombo largo, horizontal; tórax amplo e profundo, ventre bem desenvolvido;
- Garupa: larga, longa, horizontal, sacro pouco saliente; bom afastamento entre os ísquios;
- Cauda: bem inserida, longa, achatada na base; vassoura bem recoberta pelos.
- Quartos: membros de comprimento médio bem afastados, bons aprumos; paletas inseridas, com boa cobertura muscular; quarto posterior bem coberto de músculos; jarretes fortes, mas não grosseiros; cascos de tamanho médio, bem conformados.

A Associação Brasileira de Criadores de Bovinos Pitangueiras

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RAÇAS SINTETICAS

GIROLANDA

CRUZAMENTO GIR X HOLANDEZA
A raça Girolanda conseguiu conjugar a rusticidade da raça Gir com a produção da raça Holandesa, adicionando ainda características desejáveis das duas raças em um único tipo de animal fenotipicamente soberano, com qualidades imprescindíveis para a produção leiteira econômica nos trópicos. A raça Girolanda é a raça mais versátil do mundo tropical. As fêmeas Girolando são produtoras por excelência, possuem características fisiológicas e morfológicas perfeitas para a produção nos trópicos, revelando um desempenho muito satisfatório economicamente.

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RAÇA MISTA

CARACU


O que mais chama a atenção na raça, por ser de origem européia, é a extraordinária adaptação ao clima tropical e sub tropical. A seleção natural provocou modificações anatômicas e fisiológicas que lhe proporcionaram as características a seguir:
- pelo curto;
- resistência ao calor;
- resistência a endo e ectoparasitos;
- facilidade de locomoção (bons aprumos);
- cascos resistentes, tanto para duros quanto encharcados;
- umbigo curto e sem prolapso prepúcio;
- capacidade de digerir fibras grosseiras;
- facilidade de parto.
A raça caracu é de dupla aptidão (carne x leite) e pode ser aproveitada por suas potencialidades em sistemas de produção, revertendo investimento em bons lucros.

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RAÇA MISTA

NORMANDA

Raça de origem européia, do condado da Normandia. É de dupla aptidão. Sua carne é considerada uma das melhores entre as raças mistas. Quando colocado em bons pastos, é um gado que engorda facilmente e tem uma constituição robusta. Seus novilhos alcançam entre 550 a 700 kg aos três ou quatro anos, com rendimento de carne de 60%. Sua produção de leite varia de 3.500 a 4.000 kg por lactação, com 4% de gordura, o que representa quase 200 Kg de manteiga. Até 1983 havia 8.120 cabeças da raça normanda no Brasil.

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