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SORGHUM VULGARE (Sorgo)


O sorgo tem como centro de origem a África e parte da Ásia. Apesar de ser uma cultura muito antiga, somente a partir do século dezenove é que teve um grande desenvolvimento em muitas regiões agrícolas do mundo.


Nos países em desenvolvimento, o sorgo, principalmente o granífero, destina-se a alimentação humana, enquanto que em países desenvolvidos é utilizado como alimento animal.

Quatro tipos de sorgos são cultivados no Brasil: o granífero, o forrageiro, o sacarino e o vassoura. Para utilização específica na agropecuária, o sorgo destinado a silagem e pastejo, com o uso de híbridos de elevada qualidade e produtividade, vem se transformando numa cultura de grande expressão para a produção animal, devido ao seu elevado potencial de produção, boa adequação à mecanização, reconhecida qualificação como fonte de energia para arraçoamento animal , grande versatilidade ( feno, silagem e pastejo direto), e adaptação a regiões mais secas. A grande resistência do sorgo às condições de estresse de umidade é em parte, devido ao controle mais efetivo da transpiração em relação a outras plantas cultivadas.

A temperatura média anual de 18º C tem sido tomada como limite inferior para a cultura, ressaltando-se também, que a temperatura média diária na fase de florescimento deve ultrapassar 18º C. As melhores condições térmicas para a planta situam-se onde a temperatura do ar encontra-se entre 26- 30º C.


As regiões com maiores cultivos de sorgo no mundo têm precipitações anuais que não ultrapassam 1.000 mm, para as culturas não irrigadas. Abaixo de 450 mm anuais, a cultura é feita em regime de irrigação.


SITES: http://www.sinueloagropecuaria.com.br/produtos.aspx?subcatid=35

BRACHIARIA RUZIZIENSIS


A Brachiaria ruziziensis Germain et Evrard cultivar Kennedy é originária da África. Esta espécie está relacionada com a Brachiaria decumbens, da qual difere por ser de porte maior. Essa espécie emana um odor peculiar, semelhante ao capim gordura, sendo muito palatável. Não apresenta nenhum fator tóxico, não tolera geada e o fogo freqüente. Cresce em vários tipos de solos, desde os mais arenosos até os mais argilosos, porém requer boa drenagem e condições de média fertilidade. Com adubação nitrogenada, supera, em produção, as principais gramíneas.

Satisfatoriamente manejada, tem demonstrado ser o capim ideal para competir com plantas invasoras. Sua floração é tardia e sua inflorescência se distingue da decumbens porque a gluma inferior se encontra distante do resto da espígueta. As folhas são largas, com pilosidade e de cor verde pálido.





SITES: http://www.fao.org/ag/AGP/AGPC/doc/Counprof/srilanka/images/figure12.jpg
http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_gramineas_tropicais_brachiaria_ruziziensis.htm

BRACHIARIA HUMIDICOLA ( Quicuio do Amazonas )



A Brachiária Humidícula, é originária do Leste africano, de regiões relativamente úmidas, tanto que no Brasil se comportou bem em regiões tropicais úmidas, apesar de possuir alta resistência à seca. É de difícil formação, apesar de muito agressiva depois de instalada.


Devido a dificuldade de formação da humidícula no primeiro ano, recomenda-se misturá-la com outra espécie de brachiária. Assim, obtém-se uma formação para pastejo já no primeiro ano, com o tempo, a humidícula dominará toda a área.
 
Resistente a pisoteio com razoável poder de rebrota, chegando a produzir 10 t de MS/ha/ano de boa forragem com 12% de proteína;
 
Boa palatabilidade, sendo muito bem aceita pelos bovinos;
 
Alta resistência à seca, adaptando-se muito bem em solos de cerrados do Centro Norte de Brasil;



ZEA MAYS (Milho)


O milho (Zea mays), também chamado abati, auati e avati, é um conhecido cereal, cultivado em grande parte do mundo. O milho é extensivamente utilizado como alimento humano ou ração animal, devido às suas qualidades nutricionais. Todas as evidências científicas levam a crer que seja uma planta de origem americana, já que aí era cultivada desde o período pré-colombiano. É um dos alimentos mais nutritivos que existem, contendo quase todos os aminoácidos conhecidos, sendo exceções a lisina e o triptofano.

O uso primário do milho nos Estados Unidos e no Canadá é na alimentação para animais. O Brasil tem situação parecida: 65 por cento do milho é utilizado na alimentação animal e onze por cento é consumido pela indústria, para diversos fins. Seu uso industrial não se restringe à indústria alimentícia. É largamente utilizado na produção de elementos espessantes e colantes (para diversos fins) e na produção de óleos.


Recentemente, Europa e Estados Unidos têm incentivado seu uso para produção de etanol. O etanol é utilizado como aditivo na gasolina, para aumentar a octanagem. O uso do milho para produção de biocombustíveis tem encarecido seu uso para alimentação.

SITES: http://lh6.ggpht.com/_YliehjkfxUc/TH2-Er8CIOI/AAAAAAAAEgU/6q7PqgkL-Y4/milho.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Milho

PENNISETUM GLAUCUM L. (Milheto)


O milheto é uma gramínea que apresenta grande potencial forrageiro, pelo seu alto valor nutritivo e sua grande versatilidade de utilização, sendo utilizada na alimentação de bovinos, caprinos, ovinos e etc., na forma de grão ou forragem, mostrando-se bem adaptadas em condições adversas de temperaturas.



SITES: http://cerealistamarani.com.br/milheto.htm

BRACHIARIA ARRECTA ( Tanner )


Herbácea perene, com hastes de 1,20 m ou mais de comprimento, sub-ereta, fortemente radicante nos nós inferiores. As folhas são lanceoladas, de base cordiforme, com 70-150 mm de comprimento e 12-25 mm de largura, brilhante, de aspecto suculento e cor verde escura. A inflorescência é formada por 6-12 racemos, sendo os basais de 40-80 mm de largura. As espiguetas são sub-sésseis, ovadas com 4 mm de comprimento, glabras e bisseriadas ao longo da ráquis. Os nós são de cor verde amarelada, salientes, sem pêlos e quando em contacto com o solo emitem raízes. As sementes são inférteis, e a ráquis é destituída de pêlos.



SITES: www.zimbabweflora.co.zw/.../10/106780-1-t.jpg

http://www.institutohorus.org.br/download/fichas/brachiaria_subquadripara.htm

DIGITARIA DECUMBENS ( Capim Pangola)


Existem diversas variedades, prefere-se a Pangolina. E pouco exigente em relação ao solo, propaga-se rapidamente, proporcionando boa pastagem e bom feno. Recupera-se rapidamente após a ocorrência da geada. Recomenda-se fazer o rodízio das pastagens, pois ela é estragada pelo pisoteio mais que as outras espécies.


SITES: http://www.angrin.tlri.gov.tw/grasses/grasses44-45.files/image001.jpg
http://www.criareplantar.com.br/pecuaria/lerTexto.php?categoria=18&id=53

HYPARRHENIA RUFA ( Jaraguá )


Gramínea perene de colmos eretos e firmes, cespitosa, atingindo normalmente de 1,5 - 1,7 m de altura, podendo alcançar 3 m. Constitui densas e vigorosas touceiras com inúmeros perfílios basais. Colmos cilíndricos com até 8 mm de espessura, com entrenós bastante longos, lisos e glabros, de coloração verde-clara ou amarelada na fase inicial passando ao avermelhado em plantas mais velhas e ao amarelo-palha no fim do ciclo, sendo os nós castanhos. Até a maturação observa-se um contraste de coloração entre a parte dos entrenós coberta pela bainha, verde, e a parte exposta, verde-amarelada. Em plantas velhas os colmos sofrem lignificação, tornando-se bastante resistentes. Possui raízes bastante consistentes, quase rizomatosas. A partir da base da planta podem se formar novos caules em qualquer época. As folhas possuem bainhas relativamente frouxas, cobrindo pouco mais da metade de cada entrenó; verde-claras, lisas e glabras, ligeiramente ciliadas na parte apical. Lígulas membranáceas, bem desenvolvidas, de coloração castanha. Lâminas muito longas, podendo ultrapassar 1 m de comprimento, estreitas, de margens curtamente serreadas e ápice acuminado, lisas e glabras, verde-claras ou róseas. Após o florescimento as folhas ficam duras e ásperas. Inflorescência em panículas muito grandes, chegando a 50 cm de comprimento. Dos nós superiores dos colmos e sob as bainhas elevam-se hastes filiformes que apresentam um pequeno nó, do qual se eleva uma espata (pequena folha modificada) e a raque de um racemo. As raques, também filiformes, tem cerca de 5 cm de comprimento e terminam em ráquilas que sustentam as espiguetas. Apenas nos 2 - 3 cm terminais de cada raque ocorrem os órgãos reprodutivos; em cada ráquila ocorrem 3 - 7 espiguetas.



SITES: http://www.hear.org/starr/images/image/?q=031211-0005&o=plants

AXONOPUS SCOPARIUS (Guatemala)


Originário da América Central e Norte da América do Sul, o Capim Guatemala é uma forrageira de folhas largas e tenras, podendo atingir uma altura de 3 metros e até 120 toneladas de massa verde ao ano.


Altamente resistente a seca, teve seu estudo aprofundado no final do século 19 início do século vinte pelo pesquisador norte-americano Nash, que emprestou seu nome a denominação científica da planta (tripsacum laxum nash).
Introduzida no sul Brasil por volta de 1950, teve sua divulgação, pesquisa e comercialização pouco explorada desde então, principalmente por ser suscetível a temperaturas.






SITES: http://images.engormix.com/s_articles/2047_07.jpg